•SIMÃO BOLIVAR (1783 – 1830)

  • SIMÃO      BOLIVAR (1783 – 1830)

Bolívar, também conhecido pelo Libertador, era um soldado revolucionário venezuelano, que conduziu as colónias espanholas da metade norte da América do Sul na sua luta pela independência. Libertou Nova Granada a actual Colômbia e a Venezuela em 1821, o Equador em 1822, o Peru em 1824 e o Alto Peru, actualmente a Bolívia em 1825. Uma figura histórica e venerada em toda a América Latina.


Bolívar era filho de um aristocrata venezuelano e era uma criança bastante disciplinada. Os pais morreram quando tinha apenas 9 anos, e aos 16 anos partiu para a Europa para completar a sua educação. Após 3 anos em Espanha, regressou em 1801, casado com uma espanhola que morreu logo de seguida com febre-amarela. A resposta de Bolívar a esta tragédia foi lançar-se na política, embora ainda fosse muito jovem. Regressou à Europa, onde amadureceu a ideia que havia de libertar o seu país do Governo Espanhol e jurou conseguir, no Monte Aventino em Roma. Bolívar assistiu à coroação de Napoleão em 1804, ficando profundamente impressionado com a demonstração da capacidade que um homem era capaz de conseguir. Não ficando tão impressionado com a pompa imperial, acreditando que Napoleão traíra a Revolução Francesa. No auge do seu sucesso, nos anos que seguiriam, nunca exigiu honrar imperiais, ficando satisfeito com o simples título de Libertador.

 

As primeiras tentativas de Bolívar para libertar a Venezuela e a Colômbia em 1815 terminaram na derrota, pelas forças monárquicas espanholas, depois do sucesso inicial. Bolívar procurou refúgio na Jamaica, regressando á luta em 1818, com uma força voluntária inglesa. Nesta altura, reuniu um exército e fez uma travessia audaciosa pelos Andes, apanhando os monárquicos espanhóis de surpresa ao chegar de uma direcção inesperada. Libertou a Venezuela e a Colômbia, e no ano seguinte estendeu o seu domínio sobre o Equador. As forças reais foram forçadas a regressar ao Peru, onde Bolívar as seguiu em 1824. Juntou-se aí ao libertador do sul, San Martin, um homem modesto e despretensioso que abandonou o seu exército nas mãos de Bolívar. Em 1825, os feitos de Bolívar foram completados com a conquista do Alto Peru, que se chamou Bolívia em sua honra. Bolívar era um homem cuja grande visão e força de carácter eram mais importantes que os defeitos de temperamento que muitas vezes davam origem a que fosse cruel e violento, e que outras vezes o deprimiam devido ao fracasso.

 

Bolívar sonhou que a América do Sul se iria unir numa confederação que a transformaria numa potência mundial. O próprio bolívar tornou-se uma figura conhecida internacionalmente, mas foi
incapaz de se opor aos sentimentos nacionais divisórios dos novos republicanos. As tentativas de Bolívar para impor as suas ideias pela ditadura falharam, e Bolívar morreu desapontado, quando se preparava para partir para a Europa. Os feitos de Bolívar foram no entanto, monumentais, e actualmente é venerado como o principal obreiro da independência sul-americana.

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